Diário de uma Submissa - Sophie Morgan [RESENHA]

Sobre o Livro Diário de uma Submissa, eu não sei exatamente o que dizer sabe. Eu estava bem acostumada ao Cinquenta Tons de Cinza como uma base pra qualquer romance hot. Mas percebi que as coisas podem ser diferentes. Com uma forma mais real, dessa vez, dominantes não são ricos, nem poderosos, são pessoas comuns, do nosso cotidiano. O que me deixou mais a vontade e ao mesmo tempo assustada. Se dominantes são normais, quer dizer que bem do seu lado, no momento que você está lendo isso, pode ter uma pessoa que é louca pra ter controle, e outra pessoa louca para perder o controle.

O Diário de uma Submissa

Saber que essa história era real me deixou ainda mais intrigada. Ou seja, a autora simplesmente contou sua vida ali. Como ela teve essa coragem, eu nunca vou saber. Mas já a admiro por isso.  Perfeitamente incrível.  Da editora Fontanar, e da autora Sophie Morgan... 

A personagem principal é uma jornalista, Sophie. Ela me inspirou a escrever minha obra Submissa de Elite no Wattpad, e fico muito feliz quando ela se destaca como uma pessoa normal. Ela não teve um único dominante, mas vou ter que deixar bem claro aqui, que ela se apaixona no livro sim.  Então, aquilo é um romance sexual.  Mas ainda é um romance.

Durante  o livro, fiquei meio pressionada a torcer para que um dominante ficasse com ela, mas não conseguia fazer isso. Eu me apegava a eles. Mais do que a própria Sophie talvez.

O que me deixou mais assustada foram as cenas de humilhação que ela passou. Me deixava arrepiada. As vezes constrangida. Ele a obrigava a fazer coisas horríveis, mas interessantes as vezes. Vale a pena ler o primeiro capítulo do livro, onde ela inclui uma terceira pessoa na história. Uma coisa que aprendi é o termo BDSM, que é o mundo dos dominantes e submissas, ou submissos e dominantes.

 Em uma cena humilhante no estacionamento em público, ela narra com se uma pessoa estivesse observando, e essa pessoa seria o leitor e sua reação ao ver uma cena como aquela. Aquilo faz o leitor se sentir dentro da história. Sorrio só de lembrar daquela primeira cena, onde eu não estava na pele dela, mas sim assistindo. Depois de ler essa parte, aprendi que ela gostava mesmo de ser submissa.

Algumas pessoas reclamam da linguagem vulgar. Mas queridos, nos EUA, os livros falam assim o tempo todo, mas as traduções BR querem dizer que eles são educadinhos. Certo, pegar um livro de romance erótico e esperar palavrinhas fofas é o mesmo que pedir uma morte assustadora num conto infantil.

Esse livro merece nota  8 de 10, porque poderia ter seguido mais o romance com James, eu acho.

A PRIMEIRA FRASE DO LIVRO...

''A primeira coisa que tenho a declarar é que não sou uma pervertida, não mais do que qualquer outra pessoa.''

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