Janela.

Aquele olhar pela janela, com o pensamento a mil por hora. A arvores passam pelo ônibus em velocidade rápida, as vezes, esbarram na janela com seus galhos. Eu vejo cenas de pessoas perdidas em seus mundos interiores. Casacos e calças compridas. Não somos do tipo que usam cachecóis. Não faz nossa alegria, o frio.

Preferia muito mais outra pessoa do mue lado. Preferia que esse frio fosse vencido pelo seu abraço. Mas se não vai ser possível, me contento em escrever mais um texto sobre você num dia nublado. Tão distantes um do outro, tanto fisicamente quando psicologicamente. Não sou eu qyuem estão segurando sua mão quando as coisas desmoronam.

Mas ainda tenho vontade de perguntar. E aí? Está se sentindo bem? Como vão seus amigos? Saudades de tudo. Mas não. Não o faço Eu sinto sua falta. Eu sinto falta do frio na barriga que eu senti quando te encontrei pessoalmente pela primeira vez.

Saudades de receber sua mensagem, que costumava colocar um sorriso no meu rosto. Sim, sinto saudade de tanta coisa, amor. E como vai você? Será que esa nova menina está te fazendo bem? E será que você as vezes, em uma pequena janela, lembra de mim? Foi decepcionante me conhecer, amor?

Desculpa pelas palavras sem noção. Mas, amor. Eu perdi a vontade de escrever agora que você não está mais aqui.

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