[RESENHA] Atypical - Netflix




Sinopse da Netflix:  “Atypical é uma história sobre amadurecimento que retrata a vida de um jovem autista de 18 anos (interpretado por Keir Gilchrist) e sua busca por amor e independência. Ao mesmo tempo em que Sam vive sua jornada divertida e emocionante de autodescoberta, o resto da família precisa enfrentar as mudanças em sua própria vida.”


Depois de abordar suicídio em Os 13 Reasons Why, e distúrbio alimentares em O mínimo para viver, a Netflix abordou em Atypical, o autismo. A série só tem 8 episódios, o que dá a possibilidade de assistir no fim de semana bem rápido.

Criado por Robia Rashid de How I Meet Your Mother, a série aborda um personagem principal de 18 anos, Sam, que busca desenvolver uma vida amorosa e social. Tudo começa quando em uma terapia com sua psicóloga Júlia [Amy Okuda], ele comenta que não vai conseguir arrumar uma namorada, porque é autista. E ela sugere que pessoas com autismo são capazes de ter um relacionamento. Daí começa sua busca para desenvolver um relacionamento ‘‘normal’’.

Nosso personagem principal, Sam, [Keil Gilchrist] é fascinado por pinguins e pela Antártica. Desenha pinguins o tempo todo, e tem uma ótima inteligência para biologia, algo comum em autistas. Serem inteligentes demais em alguma coisa. O fascínio dele em Pinguins e nas geleiras é algo citado durante toda a série. Envolvido no desafio de arrumar uma namorada, ele mostra sua personalidade e cativa com sua sinceridade descontrolada em momentos muito loucos. Ele tem um melhor amigo no trabalho, Zahid [Nik Donai], que o aconselha na procura de uma garota, e no relacionamento com as garotas.

A série aborda os problemas de toda a família. Desde a irmã Casey [Briggete], que fica meio ignorada pelos pais, com seu novo namorado, e Sam, com a busca por uma namorada que aceite o autismo. Assim como os problemas entre os pais da família, casos extraconjulgais, vergonha do filho autista. A mãe Elza [Jennifer Jason], é uma mãe forte que se preocupa demais com o filho e não permite que ele crie a própria independência. Chega até a ir a psicóloga dele para dizer a ela que pare de aconselhá-lo a achar uma namorada. Casey por outro lado tem que lidar com a falta de atenção dos pais.

Infelizmente, muita gente diz que quando a Netflix trata de algum problema do tipo, acaba criando um gatilho, por tratar de forma indevida. Acredito que não é esse o caso. O Autismo é tratado na forma como toda a família reage, os amigos, os amores, a escola. A série abre um espaço para tratar sobre Bullying também.

Concluíndo, podemos chamar Atypical de uma série nova e importante para falar do Autismo na vida de um adolescente na escola, assim como dos dramas de uma família interessante. 


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